domingo, 20 de dezembro de 2020
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Mais um (trans) dadaísmo
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
sábado, 12 de dezembro de 2020
Escritos: (não) (des) acreditar.
Escritos de 12 de dezembro de 2020
Por Humberto Silva de Lima
Cá estou, ainda em plena pandemia do coronavírus, cujo lexema ainda é um enigma sanitário para o mundo, escrevendo em uma prosa poética de ênfase ou denúncia. Falo daqueles que insistem em não acreditar e desacreditar.
A língua por si só poderia explicar isso. Eu acredito e acredito, porque sou polissêmico, assim como a língua. Também são polissêmicas as pessoas teimosas, repetidoras de Fake News, cujo conteúdo tem levado à morte muitos. Inocentes ou não, todos têm o direito à saúde e não ao descrédito por não acreditarem na ciência. Nesse descrédito, eu não me incluo.
Se eu acredito e não desacredito, estou ao lado dela. Caso contrário, ajudo a cavar um túmulo e, com toda a certeza, passo a ser o coveiro moral.
O Brasil é o último em quase tudo. A escravidão não foi um mero detalhe econômico no nosso país: criou uma linguagem social, e isso nos trouxe gravíssimas consequências. Uma delas está aí: fortalecer aqueles que não acreditam e desacreditam. Não acreditam na e desacreditam a falta de liberdade à vida. Estar em casa fazendo home office é uma liberdade à vida; forçar o trabalhador a pegar um trem lotado é anular a vazia Lei Áurea.
Estamos cercados. Estamos órfãos. Tenho a minha fé e rogo a Jesus que interceda por nós. Mas não nos calemos. O “cálice” não pode ser ressuscitado nesse contexto de tamanha infâmia. O prefixo de ‘descrédito’ ganha duas mortes em meio à vida de quem a enuncia, porque não é possível viver sem ser político. Estamos observando somente atitudes, até porque devemos amar os nossos inimigos.
Querem que eu não acredite e desacredite. Se eu aceitar tais atitudes, como morrerei em paz? É neste país que morremos aos poucos, por falta de leitos, por falta de uma vaga. Quem pode nos valer? Na minha opinião, só Deus, em quem acredito e firmo a minha esperança.
Não se trata de religiosidade. O pouco que aqui escrevo é literatura. É a minha proposta de intervenção diante desse cenário político a que assistimos, cenário que mais parece um joguete.
Não temos culpa se um quase morreu por assassinato. Esse alguém não pode imputar esse pecado a uma nação inteira. Ninguém é obrigado a responder da mesma maneira. Essa prosa é um absurdo diante de discursos que desmerecem as minorias por meio de um “E daí?”
Mesmo assim, a História está sob controle, desde que também façamos a nossa parte.
terça-feira, 24 de novembro de 2020
MEMÓRIAS DE UMA NOVELA E CONGÊNERES / EMPLACADAS POÉTICAS (OBRAS (IN)COMPLETAS)
Segue o link de acesso às obras Memórias de uma novela e congêneres e Emplacadas Poéticas:
Clique nesses títulos e desfrute as sendas da literatura.
sábado, 21 de novembro de 2020
Poemas? Tudo se questiona, porque tudo é arte.
Meus poemas produzidos durante a pandemia.
Datas: 20 de novembro de 2020 e 21 de novembro de 2020.
Todos os direitos reservados.
Para fazer um poema dadaísta
Pegue um jornal.
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que
você deseja darão seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo
e meta-as num saco.Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o
outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que
elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de
uma sensibilidade graciosa,
ainda que incompreendido do público.
Tristan Tzara. In: Gilberto Mendonça Telles. Vanguarda Europeia e Modernismo Brasileiro
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Brincadeiras simples na pandemia
Nem só de Internet vive o homem, não é verdade? Que tal pensarmos em uma brincadeira simples e divertida para medir quem tem mais sorte?
Tenha um dado, uma roleta com marcações de duas cores verdes, duas azuis, uma amarela e uma vermelha.
Imprima o molde da cartela e assista ao vídeo no meu canal! Divirta-se!
Esteja à vontade para mudar as regras.
Acompanhe o vídeo:
Registrado em 19 de novembro de 2020.terça-feira, 17 de novembro de 2020
Programa "Língua em questão" - concordância verbal.
Por que em alguns casos flexionamos o verbo e em outros não? É o que vamos conferir no programa de hoje!